25.4.10

escribo ahora

porque me duele escuchar a esa gente hablando un castellano tan porteño, caminando por las calles de buenos aires, pasando por lugares tan conocidos. me duele demasiado acordarme de las cosas que siempre trato como si ya hubiese pasado, como si fueran de otra vida (no era otra vida, era esta). y es imposible no llorar al acordarme de tantas cosas y no saber donde poner los recuerdos, que ahora parecen no caber en ninguna parte. tienen que caber. porque es mi vida.

23.4.10

tava precisando mesmo era de amor, mas aceito uma boa noite de sono.

22.4.10

vou te explicar

que se você tivesse continuado se esforçando como se esforçou lá no comecinho, lá quando me achou especial e decidiu que ia me provar que você valia a pena (mesmo que não precisasse), eu estaria aí na sua cama agora mesmo. e que isso não tem nada a ver com mérito nem nada desse tipo, mas só com o simples fato de que eu geralmente me canso de alguém quando deixo de me sentir querida, quando deixo de ouvir coisas bonitinhas daquelas que no fundo dizem "gosto de você e quero muito que você goste de mim também". porque por mais que eu pudesse gostar de você sem nada disso, é isso que me move, que me faz pensar em você o dia inteiro, e esperar pelo teu telefonema, pela tua mensagem, pelo teu próximo convite. eu não quero ter que fazer o próximo convite, e o próximo, e o próximo. e eu não estou apaixonada, mas baby eu estive. e poderia ainda estar, se você não tivesse desistido tão rápido. porque não quero simplesmente ter que te ligar quando der pra te ver, ou quando eu tiver vontade de te encontrar. quero ouvir aquilo lá que você dizia no começo, aquelas coisas de quem quer muito ver alguém e faz questão de que a pessoa saiba disso. aquelas coisas de quem está conquistando alguém. eu queria ser conquistada, baby. você ameaçou fazer isso e depois desistiu. então eu desisti também. tudo bem.

o horror

hoje outra barata subiu em mim. no meu tronco. no meu braço. na minha mão.
eu estou viva.

15.4.10

o mimimi de right now (não o de ontem, não o de daqui a dez horas)

tava aqui me perguntando o que é que tá acontecendo comigo, e aí me dei conta de que estou sozinha de novo, e isso só me pegou de verdade agora. e olha, eu vivo falando que gosto de estar sozinha e que não aguento ficar muito tempo com alguém, e provavelmente é tudo verdade. mas também é verdade que às vezes não sei estar sozinha, e que no domingo eu vou dormir sozinha, e quando eu chegar cansada do trabalho e quiser colo e carinho e massagem e conversas eu não vou ter ninguém com quem fazer nada disso, porque independente das pessoas existentes na minha vida, nesse exato momento eu não tenho ninguém. e venho achando isso bom. até o ponto em que tenho que segurar o choro na mesa da faculdade e não sei explicar nem pra mim mesma porque, e aí chego em casa e percebo: voltei a me sentir sozinha. (e obviamente isso não é algo trágico, mas nesse exato momento me parece insuportável. só porque sim.)

7.4.10

porque dejaste de escribirme

y lo que realmente extraño de vos es la manera como escribias sobre nuestras noches sobre mi cuerpo sobre todo lo que nos pasaba que no era amor, y como en realidad nada de eso era sobre mi- porque podria ser sobre todas tus mujeres. lo que me importaba era ser una de ellas. con vos nunca quise ser la única.